* Este texto contém leves spoilers de Viva-A Vida é uma Festa.
Essa semana fez 18 anos que minha mãe fechou seus olhos para este mundo. Desde então, muita coisa aconteceu. Deixei de ser um adolescente e me tornei um homem. Escolhi minha profissão, lutei para cursá-la e hoje luto para exercê-la. Tento, todos os dias, não esquecer os valores que me foram deixados por meus pais. Quem já acompanha este blog, sabe que eles são temas recorrentes por aqui.
Coincidentemente, nessa semana estreou o novo filme da Disney/Pixar, Viva - A Vida é uma Festa. A mensagem geral da animação é não deixar que as lembranças dos que foram especiais para nós morram. Eles continuam vivos nesse mundo por meio de nós, de nossas lembranças, nosso aprendizado, nossas ações e decisões. O quanto falamos ou pensamos na pessoa que se foi é o que a mantém viva, o esquecimento é a morte de fato.
É natural que com o tempo as memórias diminuam, nos acostumemos à ausência e a vida se construa para que convivamos apenas com o que nos rodeia, com o que está “vivo”. No entanto, aqueles que passaram por nossa vida também ajudaram a formar quem somos hoje. Somos feitos de memórias e aprendizados.
Mas, e quando minha irmã e eu nos formos desse mundo? Quem ainda se lembrará de meus pais? Eles desaparecerão para sempre daqui? São perguntas que não sou capaz de responder, mas com textos como este eu tento deixar registrado que eles existiram e, graças a eles, estou aqui.
A vida, de fato, é uma festa. Que possamos deixar nosso rastro e nossa contribuição, de alguma forma. Uma boa vida para todos nós.
Todas as vezes que escutar essa música agora, vou chorar - mesmo que seja cantada pelo Rogério Flausino:
Aproveite e conheça meu lado youtuber, ainda em aprimoramento:
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